O câncer de Próstata é a segunda causa de morte entre
os homens, superado apenas pelo câncer de pulmão. Segundo os dados do Instituto
Nacional do Câncer - INCA, em 2011 foram cerca de 13 mil casos de óbitos por
esse tumor.
A fisioterapia tem uma grande atuação
neste tipo de câncer, principalmente no pós operatório, uma vez que o
tratamento mais recomendado para esse tumor é a prostatectomia radical, que
consiste na retirada da próstata. Em alguns casos após esta retirada pode
ocorrer complicações como por exemplo a incontinência urinária, isso acontece
pelo fato da próstata estar envolvendo a uretra, ela acaba
funcionando, como um esfincter, controlando a "saída" da urina.
A fisioterapia, nesse caso, terá como
finalidade a reabilitação dessa região, fortalecendo os músculos do
assoalho pélvico através de técnicas como a eletroestimulação, que
consiste em estímulos elétricos através de eletrodos colocados na região do
períneo por via percutânea, ou também a cinesioterapia, que consite na realização de movimentos ou exercícios terapêuticos. Ambas visam promover a
resistência esfincteriana da região.