Segundo o
INCA, estima-se que no ano de 2014 (estimativa válida também para 2015),
aproximadamente 57 mil novos casos de câncer da mama atingirão as brasileiras,
sendo esse o terceiro tipo de tumor maligno mais incidente, atrás apenas do
câncer de próstata(69 mil) e do câncer de pele do tipo não melanoma (182 mil)¹.
Diante de números
tão alarmantes, busca-se cada vez mais conscientizar a população da necessidade
do auto exame e consulta médica regular, para que haja uma detecção precoce, o
que aumenta as chances de cura. O tipo de tratamento muda conforme o estado do
tumor, podendo ser cirúrgico (retirada do tumor ou da mama), radioterápico,
quimioterápico, entre outros.
http://www.mariopenna.org.br/mariopenna/Pagina.do?idSecao=365 |
Tais
tratamentos podem deixar sequelas – como dor, fraqueza muscular, diminuição da
amplitude de movimento, alterações respiratórias, falta de controle motor – e é responsabilidade do fisioterapeuta
diagnosticar essas possíveis disfunções, bem como escolher e adequar as
técnicas de tratamento. ²
A restrição do
movimento dos braços nas primeiras semanas após a cirurgia de retirada da mama
(mastectomia), por exemplo, pode ocasionar fraqueza e dificuldade de movimentação nos membros
superiores. Essas deficiências são reversíveis através de exercício de
alongamento, exercícios para ganho de força muscular e amplitude de movimento e
técnicas de drenagem linfática. Outra técnica que pode ser aplicada é o
Pilates para reparar as alterações posturais e de equilíbrio causadas pela
retirada da mama, que afeta o eixo da coluna, deixando um lado mais pesado que
o outro.³
Referências:
1- Estimativas INCA - Disponível em: http://www.inca.gov.br/estimativa/2014/index.asp?ID=2
2- O que você precisa saber sobre Fisioterapia Oncológica - Disponível em: http://www.oncoguia.com.br/site/print.php?cat=123&id=1788&menu=2
3 - Complicações físico-funcionais no Pós Operatório de Mama - Disponível em: http://www.oncofisio.com.br/complicacoes-fisicofuncionais-no-pos-operatorio-de-mama-